O ano
de 1968 ficou conhecido pela efervescência social, tal como se pode comprovar
pelo seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminares para uma
revolução cultural: “É preciso discutir em todos os lugares e com todos. O
dever de ser responsável e pensar politicamente diz respeito a todos, não é
privilégio de uma minoria de iniciados. Não devemos nos surpreender com o caos
das ideias, pois essa é a condição para a emergência de novas ideias. Os pais
do regime devem compreender que autonomia não é uma palavra vã; ela supõe a
partilha do poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que ninguém tente
rotular o movimento atual; ele não tem etiquetas e não precisa delas”.
(Journal
de la comune étudiante. Textes et documents. Paris: Seuil, 1969 - adaptado)
Os
movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,
A) foram
manifestações desprovidas de conotação política, que tinham o objetivo de
questionar a rigidez dos padrões de comportamento social fundados em valores
tradicionais da moral religiosa.
0 Comentários