A Confederação
do Equador contou com a participação de diversos segmentos sociais, incluindo
os proprietários rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de
independência e a ascensão de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar
contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas
populares, que passaram então a questionar não apenas o autoritarismo do poder
central, mas o da própria aristocracia da província. Os líderes mais
democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social.
Essas ideias assustaram os grandes proprietários de terras que, temendo uma
revolução popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites,
o movimento enfraqueceu e não conseguiu resistir à violenta pressão organizada
pelo governo imperial.
(FAUSTO,
B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 - adaptado)
Com
base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação do Equador
envolveu, a princípio,
A) os
escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado.
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