O fato
é que a transição do Império para a República, proclamada em 1889, constituiu a
primeira grande mudança de regime político ocorrida desde a Independência.
Republicanistas “puros”, como Silva Jardim, defendiam uma mudança de regime que
tivesse como resultado maior participação da população na vida política
nacional. Mas, vitoriosos, os republicanos conservadores, como Campos Sales,
mantiveram o modelo de exclusão política e sociocultural sob nova fachada. Ao
“parlamentarismo sem povo” do Segundo Reinado sucedeu uma República
praticamente “sem povo”, ou seja, sem cidadania democrática.
(LOPEZ,
Adriana, MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: interpretação. São Paulo:
SENAC, 2008)
Tendo
o texto anterior como referência inicial e considerando o processo histórico de
implantação e de consolidação da República no Brasil, é correto inferir que:
A) a
História do Brasil, em geral, se faz por mudanças bruscas e radicais, que
transformam integralmente a fisionomia social e política do país.
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