O que
o projeto governamental tem em vista é poupar à Nação o prejuízo irreparável do
perecimento e da evasão do que há de mais precioso no seu patrimônio. Grande
parte das obras de arte até mais valiosas e dos bens de maior interesse
histórico, de que a coletividade brasileira era depositária, têm desaparecido
ou se arruinado irremediavelmente. As obras de arte típicas e as relíquias da
história de cada país não constituem o seu patrimônio privado, e sim um
patrimônio comum de todos os povos.
(ANDRADE,
R. M. F. Defesa do patrimônio artístico e histórico. Brasil, 500 anos em
documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 - adaptado)
A
criação no Brasil do Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional
(SPHAN), em 1937, foi orientada por ideias como as descritas no texto, que
visavam:
A)
submeter a memória e o patrimônio nacional ao controle dos órgãos públicos, de
acordo com a tendência autoritária do Estado Novo.
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