A linhagem dos primeiros críticos ambientais brasileiros não praticou o elogio laudatório da beleza e da grandeza do meio natural brasileiro. O meio natural foi elogiado por sua riqueza e potencial econômico, sendo sua destruição interpretada como um signo de atraso, ignorância e falta de cuidado.
(PADUA, J. A. Um sopro de destruição: Brasil escravista. Rio de Janeiro: Zahar, 2002 - adaptado)
Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros dos séculos XVIII e XIX, o autor demonstra que, via de regra, eles viam o meio natural como:
A) ferramenta essencial para o avanço da nação.
B) dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
C) paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
D) limitação topográfica para a promoção da urbanização.
E) obstáculo climático para o estabelecimento da civilização.