Eu
gostaria de entrar nua no rio, mas estou aqui entre homens, somos todos
soldados. Os portugueses de uma canhoneira bombardearam Cachoeira, então um
bando de Periquitos, e entre eles eu e mais cinco ou seis mulheres, entramos no
rio, de culote, bota e perneira, capa abotoada e baioneta calada. Pensei outra
vez no sítio. Ali tudo era cálido, os panos convidavam ao sono. Aqui, luta-se
pela vida, pela Pátria. Minha baioneta rasga o ventre de um português que não
quer reconhecer a Independência do Brasil gritada, lá no Sul, pelo Imperador D.
Pedro.
(MARIA
QUITERIA, s/d. Disponível em: www.vidaslusofonas.pt. Acesso em: 31 jan. 2012)
A
análise do texto revela um processo de emancipação política do Brasil que
supera o marco do Grito do Ipiranga e da figura de D. Pedro I, pois a luta pela
independência:
A) O foi
conduzida por um exército profissional.
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