Os
escravos, obviamente, dispunham de poucos recursos políticos, mas não
desconheciam o que se passava no mundo dos poderosos. Aproveitaram-se das
divisões entre estes, selecionaram temas que lhes interessavam do ideário
liberal e anticolonial, traduziram e emprestaram significados próprios às
reformas operadas no escravismo brasileiro ao longo do século XIX.
(REIS,
J. J. Nos achamos em campo a tratar da liberdade: a resistência negra no Brasil
oitocentista. Viagem incompleta. São Paulo: Senac, 1999)
Ao
longo do século XIX, os negros escravizados construíram variadas formas para
resistir à escravidão no Brasil. A estratégia de luta citada no texto
baseava-se no aproveitamento das:
A)
estruturas urbanas como ambiente para escapar do cativeiro.
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