Antes
de se tornar presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln opunha-se à
escravidão, mas desaprovava o direito a voto para o negro e os casamentos
birraciais. Em 1861, ele assumiu a presidência. Vários estados escravistas do
Sul deixaram a União e formaram a sua Confederação independente. Nos anos
1861-5, teve lugar uma Guerra Civil entre a União e a Confederação. Em 1863,
por decreto e emenda constitucional, Lincoln aboliu a escravidão. Cerca de
200.000 soldados negros lutaram ao lado da União e tornaram-se eleitores.
Lincoln planejava assegurar escolaridade aos ex-escravos, e também alguns
direitos civis, mas foi assassinado por um racista na Sexta-Feira Santa de
1865. Ele tornou-se uma figura controversa. Para alguns, foi um mártir,
sacrificado pela sua causa. Para outros, um racista, que aboliu a escravidão
apenas para ganhar soldados.
Segundo
o texto, Lincoln tinha a intenção de apresentar uma proposta para o problema do
relacionamento de ex-escravos com o resto da sociedade. Caso essa proposta
tivesse entrado em vigor, sua implantação teria sido útil a outras sociedades,
pois:
A)
garantiria os direitos civis dos ex-escravos, o que serviria de exemplo de
aliança política a ser copiado por nações escravistas.
B)
permitiria que os escravos pudessem votar, o que tornaria viável, naquele
contexto, a eleição de um presidente negro.
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