Mas
plantar pra dividir
Não
faço mais isso, não.
Eu sou
um pobre caboclo,
Ganho
a vida na enxada.
O que
eu colho é dividido
Com
quem não planta nada.
Se
assim continuar
vou
deixar o meu sertão,
mesmo
os olhos cheios d'água
e com
dor no coração.
Vou
pro Rio carregar massas
pros
pedreiros em construção.
Deus
até está ajudando:
está
chovendo no sertão!
Mas
plantar pra dividir,
Não
faço mais isso, não.
(VALE.
J.; AQUINO. J. B. Sina de caboclo. São Paulo: Polygram. 1994 - fragmento)
No
trecho da canção, composta na década de 1960, retrata-se a insatisfação do
trabalhador rural com:
A) a
distribuição desigual da produção.
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