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da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impressionante multidão
que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaram-no e o
obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para
sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou
por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres,
frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos
pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”.
(Barbinais,
Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil
Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 - adaptado)
O
viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em
Salvador, em 1717, demonstra dificuldade em entendê-la, porque, como outras
manifestações religiosas do período colonial, ela:
A)
seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana.
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