Em
outubro de 1973, uma nova guerra entre árabes e israelenses acabou deflagrando
um embargo dos fornecedores de petróleo ao Ocidente, seguido de brusca elevação
de preços, que atingiu duramente o Brasil. A moeda do país era fraca e, na
época, produzia-se internamente só um terço do petróleo necessário. A crise
revelou a postura ambígua do país sobre a questão ferroviária. Por um lado, era
desejável que os meios de transporte não dependessem demasiadamente do
petróleo, um combustível cuja disponibilidade passou a ser inconstante, ao
sabor da dinâmica política do Oriente Médio.
O
preço aumentou e as cotações disparavam ao menor sintoma de crise
internacional, o que criava problemas sérios no balanço de pagamentos do país e
aumentava a dívida externa. Por outro lado, os governos não conseguiam
redefinir o papel das ferrovias na rede de transportes nacional, como forma de
suplantar o problema do petróleo.
(Disponível
em: <www.geocities.com>. Acesso em: 4 nov. 2008 - adaptado)
A
partir das informações apresentadas, é possível concluir que:
A) o
“choque do petróleo”, como ficou conhecida a crise, teve implicações sociais,
derivadas da instabilidade econômica.
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