“É para abrir mesmo e quem quiser que eu não abra eu prendo e arrebento.”
(Frase pronunciada pelo presidente João Baptista Figueiredo. Aos trancos e barrancos e o Brasil deu no que deu. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)
A frase do último presidente do regime militar indicava a ambiguidade da transição política no país. Neste contexto, houve resistências internas ao processo de distensão planejado pela alta cúpula militar, que se manifestaram com:
A) as articulações no Congresso pela convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.
B) os atos criminosos, como a explosão de bombas, de militares inconformados com o fim da ditadura.
C) as articulações dos parlamentares do PDS, PMDB e PT em prol da candidatura de Tancredo Neves à presidência.
D) as posições de prefeitos e governadores em apoio à instalação de eleições diretas.
E) as campanhas no rádio, TV e jornais em favor da lei de anistia.