O
movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no
princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de
classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe
operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A revolução
Francesa lhes deu confiança; a Revolução Industrial trouxe a necessidade da
mobilização permanente.
(HOBSBAWM,
E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977)
No
texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a
organização da classe operária. Enquanto a "confiança" dada pela
Revolução Francesa era originária do significado da vitória revolucionária
sobre as classes dominantes, a “necessidade da mobilização permanente”, trazida
pela Revolução Industrial, decorria da compreensão de que:
A) a
competitividade do trabalho industrial exigia um permanente esforço de
qualificação para o enfrentamento do desemprego.
C) a
introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as possibilidades de
ganho material para os operários.
0 Comentários