Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo Regime.
A transferência desse modelo, de sociedade de privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados. Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha pretensões à nobreza.
(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995)
Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que ordenava a vida cotidiana a partir da:
A) concessão de títulos nobiliárquicos por parte da Igreja Católica.
B) definição do trabalho como princípio ético da vida em sociedade.
C) miscigenação associada a profissões de elevada qualificação.
D) imagem do Rei e de sua Corte como modelo a ser seguido.
E) afirmação de diferenças fundadas na posse de terras e de escravos.