
O
fenômeno da escravidão, ou seja, da imposição do trabalho compulsório a um
indivíduo ou a uma coletividade, por parte de outro indivíduo ou coletividade,
é algo muito antigo e, nesses termos, acompanhou a história da Antiguidade até
o séc. XIX. Todavia, percebe-se que tanto o status quanto o tratamento dos
escravos variou muito da Antiguidade greco-romana até o século XIX em questões
ligadas à divisão do trabalho.
As
variações mencionadas dizem respeito:
A) ao
caráter étnico da escravidão antiga, pois certas etnias eram escravizadas em
virtude de preconceitos sociais.
B) à
especialização do trabalho escravo na Antiguidade, pois certos ofícios de
prestígio eram frequentemente realizados por escravos.
C) ao
uso dos escravos para a atividade agroexportadora, tanto na Antiguidade quanto
no mundo moderno, pois o caráter étnico determinou a diversidade de tratamento.
D) à
absoluta desqualificação dos escravos para trabalhos mais sofisticados e à
violência em seu tratamento, independentemente das questões étnicas.
E) ao
aspecto étnico presente em todas as formas de escravidão, pois o escravo era,
na Antiguidade greco-romana, como no mundo moderno, considerado uma raça
inferior.
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