Os
tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil
colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa” que, no passado, se referia ao
conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século
XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas.
O
tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração
de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas
também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por
isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A
alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha,
pimenta do reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico
espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços
de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. O feijão
tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque
era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado.
(Disponível
em: http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 de novembro 2008)
A
criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada:
A) à
atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
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