A
figura de coronel era muito comum durante os anos iniciais da República,
principalmente nas regiões do interior do Brasil. Normalmente, tratava-se de
grandes fazendeiros que utilizavam seu poder para formar uma rede de clientes
políticos e garantir resultados de eleições. Era usado o voto de cabresto, por
meio do qual o coronel obrigava os eleitores de seu “curral eleitoral” a
votarem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores
eram pressionados e fiscalizados por capangas, para que votassem de acordo com
os interesses do coronel. Mas recorria-se também a outras estratégias, como
compra de votos, eleitores-fantasma, troca de favores, fraudes na apuração dos
escrutínios e violência.
(Disponível
em: http://www.historiadobrasil.net.
Acesso
em: 12 dez. 2008 - adaptado)
Com
relação ao processo democrático do período registrado no texto, é possível
afirmar que:
A) o
coronel se servia de todo tipo de recursos para atingir seus objetivos
políticos.
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