Sabe-se
o que era a mata do Nordeste, antes da monocultura da cana: um arvoredo tanto e
tamanho e tão basto e de tantas prumagens que não podia homem dar conta. O
canavial desvirginou todo esse mato grosso do modo mais cru: pela queimada. A
fogo é que foram se abrindo no mato virgem os claros por onde se estendeu o
canavial civilizador, mas ao mesmo tempo devastador.
(FREYRE,
G. Nordeste. São Paulo: Global, 2004 - adaptado)
Analisando
os desdobramentos da atividade canavieira sobre o meio físico, o autor salienta
um paradoxo, caracterizado pelo(a):
A)
demanda de trabalho, que favorecia a escravidão.
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