A
situação demográfica de Israel é muito particular. Desde 1967, a esquerda
sionista afirma que Israel deveria se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da
Faixa de Gaza, argumentando a partir de uma lógica demográfica aparentemente
inexorável. Devido à taxa de nascimento árabe ser muito mais elevada, a
anexação dos territórios palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de
uma ou duas gerações uma maioria árabe "entre o rio e o mar".
(DEMANT,
P. Israel: a crise próxima. História, n. 2. jul.-dez. 2014)
A
preocupação apresentada no texto revela um aspecto da condução política desse
Estado identificado ao(à):
A)
abdicação da interferência militar em conflito local.
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