Resta
saber o que ficou nas línguas indígenas no Português do Brasil. Serafim da
Silva Neto afirma: "No Brasil não há, positivamente, influência das
línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil de aceitar que um longo período
de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil.
(ELIA,
S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro:
Lucerna, 03 adp)
No
final do século XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que
continha um texto escrito em egípcio antigo, uma versão desse texto chamada
“demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga escrita
egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez
algumas descobertas como, por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser
feita. Mais tarde, o francês Jean-François Champollion voltou a estudá-la e
conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na
verdade, o grego era a língua original do texto e que o egípcio era uma
tradução.
Com
base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que:
A) cada
língua é única e intraduzível.
C) a
língua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a
produzia é extinta.
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