O
instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes
Xavier o principal dos inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração
de glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram patriotas. Mas
o que se ofereceu a carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de
alegria quando viu comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena que só
ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, o decapitado, esse tem de
receber o prêmio na proporção do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou
por todos.
(ASSIS,
M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 ab. 1892)
No
processo de transição para a República, a narrativa machadiana sobre a
Inconfidência Mineira associa:
A) redenção
cristã e cultura cívica.
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