Ô ô, com tanto pau no mato
Embaúba* pe coroné
Com tanto pau no mato, ê ê
Com tanto pau no mato
Embaúba é coroné
*Embaúba: árvore comum e inútil por ser podre por dentro, segundo o historiador Stanley Stein.
(STEIN, S. J. Vassouras: um município brasileiro do café, 1850-1900. Rio de Janeiro:1990)
Os versos fazem parte de um jongo, gênero poético-musical cantado por escravos e seus descendentes no Brasil no século XIX, e procuram expressar a:
A) exploração rural.
B) bravura senhorial.
C) resistência cultural.
D) violência escravista.
E) ideologia paternalista.