Texto
I
Chão
de esmeralda
Me
sinto pisando
Um
chão de esmeraldas
Quando
levo meu coração
À
Mangueira
Sob
uma chuva de rosas
Meu
sangue jorra das veias
E
tinge um tapete
Pra
ela sambar
É a
realeza dos bambas
Que quer
se mostrar
Soberba,
garbosa
Minha
escola é um catavento a girar
É
verde, é rosa
Oh,
abre alas pra Mangueira passar
(BUARQUE,
C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda.
1997)
Texto
II
Quando
a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira, o coração dos
componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para que esse
verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça dos fogos de
artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras,
aderecistas, diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e uma
infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do
desfile.
(AMORIM,
M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010:Mangueira.
Rio de Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010)
Ambos
os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso dos dirigentes
e de todos os componentes com a escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é que:
A) o
Texto I sugere a riqueza material da Mangueira, enquanto o Texto II destaca o
trabalho na escola de samba.
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