TEXTO
I
Entrevistadora
– eu vou conversar aqui com a professora A. D. ... o português então não é uma
língua difícil?
Professora
– olha se você parte do princípio... que a língua portuguesa não e só regras
gramaticais... não se você se apaixona pela língua que você... já domina que
você já fala ao chegar na escola se o teu professor cativa você a ler obras da
literatura. ... obras da/dos meios de comunicação... se você tem acesso a
revistas... é... a livros didáticos... a... livros de literatura o mais formal
o e/o difícil é porque a escola transforma como eu já disse as aulas de língua
portuguesa em análises gramaticais.
TEXTO
II
Entrevistadora
– Vou conversar com a professora A. D. O português e uma língua difícil?
Professora
– Não, se você parte do princípio que a língua portuguesa não é só regras
gramaticais. Ao chegar à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o
professor motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso a revistas, a
livros didáticos, você se apaixona pela língua. O que torna difícil é que a
escola transforma as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.
(MARCUSCHI,
L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez,
2001)
O Texto
I é a transcrição de uma entrevista concedida por uma professora de português a
um programa de rádio. O Texto II é a adaptação dessa entrevista para a
modalidade escrita. Em comum, esses textos:
A)
apresentam ocorrências de hesitações e reformulações.
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