Poesia
quentinha
Projeto
literário publica poemas em sacos de pão na capital mineira
Se a
literatura é mesmo o alimento da alma, então os mineiros estão diante de um
verdadeiro banquete. Mais do que um pãozinho com manteiga, os moradores do
bairro de Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo poesia brasileira
no café da manhã. Graças ao projeto “Pão e Poesia”, que faz do saquinho de pão
um espaço para veiculação de poemas, escritores como Affonso Romano de
Sant’Anna e Fernando Brant dividem espaço com estudantes que passaram por
oficinas de escrita poética. São ao todo 250 mil embalagens, distribuídas em
padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a boa literatura para o
cotidiano de pessoas, além de dar uma chance a escritores novatos de verem seus
textos impressos. Criado em 2008 por um analista de sistemas apaixonado por
literatura, o “Pão e Poesia” já recebeu dois prêmios do Ministério da Cultura.
(Língua
Portuguesa, n. 71, set. 2011)
A
proposta de um projeto como o “Pão e Poesia” objetiva inovar em sua área de
atuação, pois;
A)
privilegia novos escritores em detrimento daqueles já consagrados.
E)
alavanca projetos de premiações antes esquecidos.
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