Preço da
cesta básica de alimentos sobe em nove cidades
Pesquisa
foi feita pelo Dieese em 17 capitais
Publicado em
07/12/2021 - 12:38 Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
O custo médio
da cesta básica de alimentos aumentou em nove cidades brasileiras, de acordo
com a pesquisa de novembro do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em cidades
do Norte e do Nordeste, como Recife (8,13%), Salvador (3,76%), João Pessoa
(3,62%), Natal (3,25%), Fortaleza (2,91%), Belém (2,27%) e Aracaju (1,96%). O estudo
levou em consideração os preços em 17 capitais.
A elevação
também foi percebida em Florianópolis (1,40%) e Goiânia (1,33%). As reduções
mais importantes ocorreram em Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e no Rio
de Janeiro (-1,22%).
Cestas mais
caras
Segundo a
pesquisa, a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 710,53), seguida por São
Paulo (R$ 692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vitória (R$ 668,17) e Rio de
Janeiro (R$ 665,60). Apesar da alta em novembro, as capitais do Norte e
Nordeste obtiveram valores menores: Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e
João Pessoa (R$ 508,91).
Em relação a
novembro de 2020, a cesta básica subiu em todas as capitais, com maiores
percentuais anotados em Curitiba (16,75%), Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%),
Recife (13,34%) e Belém (13,18%). No acumulado de janeiro a novembro deste ano,
todas as capitais também registraram alta.
Salário
mínimo
O Dieese
estima que o salário mínimo necessário para manter uma família no país deveria
ser R$ 5.969,17, o que corresponde a 5,42 vezes o piso nacional vigente: R$
1.100,00. Em outubro, o valor deveria ter sido de R$ 5.886,50.
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