1. (FGV 2021) “A
vida é a arte de tirar conclusões suficientes de premissas insuficientes.”
Alternativas
A) dissertativo-argumentativo;
2. (FGV 2021) A
frase abaixo que exemplifica um texto descritivo é:
3. (FGV 2019) O
segmento textual abaixo que deve ser classificado predominantemente como
dissertativo-argumentativo é:
A) “A
cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro,
é a antítese da cozinha feita para impressionar”;
4. (FGV 2019) Abaixo
aparecem indicados tipos diversos de textos; entre eles, o tipo que apresenta
um modelo adequado é:
A) tipo
informativo: livros escolares;
C) tipo
publicitário: bulas de remédios;
5. (FGV 2021) Assinale
a opção que indica o texto publicitário que se utiliza de uma marca específica
do texto poético tradicional.
A) Não
tenho tudo que amo, mas já entrei na fila.
D) Quem
compra a imitação, merece-a.
6. (FGV 2018) “Os
turistas visitaram o Corcovado, conheceram a floresta da Tijuca, telefonaram
para seus parentes na Suíca, passearam de bondinho no Pão de Acúcar e tomaram
caipirinha na beira da praia de Copacabana”.
A) todas
as ações são praticadas pelos mesmos personagens.
TEXTO - Ressentimento e
Covardia
Tenho comentado aqui na Folha
em diversas crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda da falta de
uma legislação específica que coíba não somente os usos mas os abusos deste
importante e eficaz veículo de comunicação. A maioria dos abusos, se praticados
em outros meios, seriam crimes já especificados em lei, como a da imprensa, que
pune injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos direitos
autorais, os plágios e outros recursos de apropriação indébita.
No fundo, é um problema
técnico que os avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão à
disposição dos usuários e das autoridades. Como digo repetidas vezes, me
valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-história.
Atualmente, apesar dos abusos
e crimes cometidos na internet, no que diz respeito aos cronistas, articulistas
e escritores em geral, os mais comuns são os textos atribuídos ou deformados
que circulam por aí e que não podem ser desmentidos ou esclarecidos caso por
caso. Um jornal ou revista é processado se publicar sem autorização do autor um
texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em caso de injúria,
calúnia ou difamação, também. E em caso de falsear a verdade propositadamente,
é obrigado pela justiça a desmentir e dar espaço ao contraditório.
Nada disso, por ora, acontece
na internet. Prevalece a lei do cão em nome da liberdade de expressão, que é
mais expressão de ressentidos e covardes do que de liberdade, da verdadeira
liberdade. (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo , 16/05/2006 – adaptado)
O próprio autor classifica o
seu texto no gênero textual denominado “crônica”; a característica desse gênero
presente no texto é:
A) uma
narrativa de fatos curiosos;
Texto 1 – Orgânico por um bom
motivo
Chico Junior, O Globo,
25/11/2017 (fragmento)
O mundo caminha para um
consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou
há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o
primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está
conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio
de subsídios aos pequenos agricultores.
Resumidamente, o alimento
orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser
definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É
aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio
ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos
agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é
o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em
diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.
A produção e consumo de
orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de
consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.
No Brasil caminha-se ainda
lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e
fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a
ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.
O segundo parágrafo do texto 1
deve ser classificado, em termos de gênero textual predominante, como:
A)
informativo;
TEXTO 1 – CHINA
Estou há pouco mais de dois
anos morando na China, leitor, e devo dizer que a minha admiração pelos
chineses só tem feito crescer. É um país que tem coesão e rumo, como notou o
meu colega de coluna neste jornal Cristovam Buarque, que passou recentemente
por aqui.
Coesão e rumo. Exatamente o
que falta ao nosso querido país. E mais o seguinte: uma noção completamente
diferente do tempo. Trata-se de uma civilização milenar, com mentalidade
correspondente. Os temas são sempre tratados com uma noção de estratégia e
visão de longo prazo. E paciência. A paciência que, como disse Franz Kafka, é
uma segunda coragem.
Nada de curto praxismo, do
imediatismo típico do Ocidente, que têm sido tão destrutivos e desagregadores.
Esse traço do chinês é até
muito conhecido no resto do mundo. Há uma famosa observação do
primeiro-ministro Chou En-Lai, muito citada, que traduz essa noção singular do
tempo. Em certa ocasião, no início dos anos 1970, um jornalista estrangeiro
lançou a pergunta: “Qual é afinal, primeiro-ministro, a sua avaliação da
Revolução Francesa?” Chou En-Lai respondeu: “É cedo para dizer”.
Recentemente, li aqui na China
que essa célebre resposta foi um simples mal-entendido. Com os percalços da
interpretação, Chou En-Lai entendeu, na verdade, que a pergunta se referia à
revolta estudantil francesa de 1968! Pronto. Criou-se a lenda.
Pena que tenha sido um
mal-entendido. Seja como for, é indubitável que para os chineses o tempo tem
outra dimensão. Para uma civilização de quatro mil anos ou mais, uma década tem
sabor de 15 minutos. ( O Globo , 15/9/2017)
O texto 1 pode ser incluído no
gênero textual do depoimento pessoal; tomando por base o primeiro parágrafo
desse texto, NÃO se inclui entre suas características:
A) a
presença marcante da 1ª pessoa do singular;
Texto 2 – Comunicação Política
na Suíça
Os cidadãos suíços são
convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano
aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política. Além de
cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas
opiniões (votando simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de
interesse nacional, aos quais se acrescentam alguns tópicos especiais dos
cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre
o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no
caso da iniciativa popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto
do país a se interessar sobre o que a preocupa. (Argumentação , Hermès. Paris:
CNRS Edições. 2011, p. 58)
O texto 2 representa o modelo
didático de textos; sobre a estrutura desse gênero textual, a afirmativa
INADEQUADA é:
A) o
enunciador do texto detém algum saber;
O texto a seguir foi retirado
de uma Carta do Leitor do jornal O Globo, de 13 de setembro de 2017.
A respeito da reportagem sobre
o valor das delações premiadas, devo dizer que a achei parcial e de pouco valor
informativo.
A marca que NÃO está presente
nesse gênero textual é:
A)
expressar opiniões dos leitores sobre assuntos publicados;
Texto
Um diário de uma adolescente
dizia em uma de suas páginas: “Ontem eu e Gui fomos no cinema, mas a gente não
gostou muito do filme; foi bom pq a gente tava junto. Na volta, comemos a pizza
de sempre, na esquina de casa, onde tem mais segurança. Dormi cedo, logo que
ele me deixou”.
Sobre esse gênero textual, a
afirmativa adequada é:
A)
escrito na primeira pessoa do plural por tratar-se de dois enunciadores;
Texto I
A leitura literária e o ensino
de literatura
Segundo Aguiar e Bordini
(1988), o livro é o instrumento que expressa todo e qualquer conteúdo humano
individual e social de forma cumulativa. A partir da leitura, o indivíduo é
capaz de compreender melhor sua realidade e seu papel como sujeito nela inserido.
Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações
sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas
palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas
dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas
apropriar-se dele para nossos fins. As pessoas crescem lendo e são
permanentemente leitoras em formação, recebendo a cada etapa de sua vida uma
nova carga significativa para os conhecimentos já acumulados por suas leituras
anteriores.
Um texto não é um objeto fixo
em um momento histórico; ele lança seus sentidos e tem sua continuidade nas
composições de leitura que suscita. Não cabe ensinar literatura perguntando
apenas “ O que o texto pode querer dizer ?”, mas sim, e especialmente, “ Como o
texto funciona em relação ao que quer dizer ?”. O leitor ou interlocutor
interage com o texto, constrói sentidos, expõe suas relações com a língua,
exterioriza seus conhecimentos prévios, preconceitos, pontos de vista. Ao final
de cada leitura, o texto já é um novo texto.
(ZAFALON, Miriam. A leitura e
o ensino da Literatura no Nível Médio.
Tese de Mestrado. UEM)
O gênero textual que
caracteriza o texto I tem a seguinte marca:
A) a
utilização sem preconceito da linguagem coloquial.
Texto 5 – “Dona Custódia não
tinha ar de empregada: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas
compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo um
fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era humilde e além do mais
impunha dentro de casa certo ar de discrição e respeito...”. (Fernando Sabino)
O texto 5 deve ser
caracterizado como:
A)
argumentativo com tese de caráter pessoal;
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