A mostra Largo do Paissandu – Onde o Circo se
Encontra reúne tudo o que de mais sagrado ocorreu em quase dois séculos de
picadeiro brasileiro.
Foi um trabalho que teve início há pouco mais
de dez anos, graças à iniciativa da ex-acrobata e atual pesquisadora da arte circense,
Verônica Tamaoki, e cujo incentivo tem sido fundamental para preservar a
memória do circo, tão importante quanto relegada pelos poderes públicos.
Da chegada das primeiras famílias circenses
europeias, em 1831, que iniciaram um processo de mestiçagem com os artistas
locais e nossa cultura popular, aos figurinos e registros fotográficos de
artistas que se consagraram sob as lonas, como o palhaço Piolin, o visitante
pode ter uma ideia muito clara da importância que o circo, especialmente o de
origem familiar, já teve no país.
(O Estado de S. Paulo. Caderno 2, 16/7/ 2008)
A mostra Largo do Paissandu – Onde o Circo se
Encontra ressalta a importância que o circo já teve no passado e demonstra que:
A) a transmissão oral da tradição circense, passada de família a família,
apesar de historicamente importante, impede que essa memória seja devidamente
preservada.
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