Petrobras aumenta preço da gasolina e do diesel para as
distribuidoras
Preço da gasolina sobe de R$ 3,09 para R$ 3,24, por litro
Publicado em 11/01/2022 - 14:22 Por Alana Gandra - Repórter
da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A partir de amanhã (12), depois de 77 dias sem aumentos, a
Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as
distribuidoras. O anúncio foi feito hoje (11) pela companhia, em nota à
imprensa.
Segundo a empresa, os últimos aumentos ocorreram em 26 de
outubro do ano passado. Desde então, o preço cobrado pela Petrobras para a
gasolina chegou a ser reduzido em R$ 0,10 litro, em 15 de dezembro. Já o preço
do diesel ficou estável.
Com a decisão de hoje, o preço médio de venda da gasolina
da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A
para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras
no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro
vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, explicou a companhia, na
nota.
Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as
distribuidoras subirá de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Levando em conta a
mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do
diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor
será elevada de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba,
mostrando variação de R$ 0,24 por litro.
Abastecimento
De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes
para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos
de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às
diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores,
além da Petrobras”.
A companhia reiterou seu compromisso com a prática de
preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações de
alta e baixa, “ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços
internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos
conjunturais”.
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