(UESPI
2019) Nas atuais condições de globalização, a metáfora proposta
por Pascal parece ter ganho realidade: o universo visto como uma esfera
infinita, cujo centro está em toda parte. Na verdade, a globalização faz também
redescobrir a corporeidade. O mundo da fluidez, a vertigem da velocidade, a
frequência dos deslocamentos e a banalidade do movimento e das alusões a
lugares e a coisas distantes, revelam, por contraste, no ser humano, o corpo
como uma certeza materialmente sensível, diante de um universo difícil de
apreender.
A
partir do entendimento do fragmento e da compreensão do conceito de lugar,
deve-se considerar que
A) o
lugar é o intermédio entre o indivíduo e o mundo, uma vez que o mundo, para o
indivíduo, é estranho e abstrato, e somente no lugar ele ganha contornos reais,
pois é nele que o homem constrói um quadro de uma referência pragmática com
mundo.
B) o
lugar é o subespaço de interação do homem com o meio geográfico e nele o
indivíduo constrói referências de localização, de relações sociais e de
afetividade, que só se dão no âmbito local, estritamente em função de forças
globais.
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