QUESTÕES
SOBRE O DESMANTELAMENTO DA PANGÉIA
(FUNDATEC
2019) “Tais
mudanças nas partes superficiais do globo pareciam, para mim, improváveis de
acontecer se a Terra fosse sólida até o centro. Desse modo, imaginei que as
partes internas poderiam ser um fluido mais denso e de densidade específica
maior que qualquer outro sólido que conhecemos, que assim poderia nadar no ou
sobre aquele fluido. Desse modo, a superfície da Terra seria uma casca capaz de
ser quebrada e desordenada pelos movimentos violentos do fluido sobre o qual
repousa.” (Benjamin Franklin, 1782, em uma carta para o geólogo francês Abbé
GiraudSoulavie). Em 1915, Alfred Wegener, um meteorologista alemão que estava
se recuperando de ferimentos sofridos na Primeira Guerra Mundial, escreveu um
livro sobre a fragmentação e deriva dos continentes. Nele, apresentou as
similaridades marcantes entre as rochas, as estruturas geológicas e os fósseis
dos lados opostos do Atlântico. Porém, o autor não tinha argumentos fortes o
suficiente para provar o motivo da separação. A evidência geológica não
convenceu os céticos, os quais mantiveram que a deriva continental era
fisicamente impossível. Ninguém havia proposto, ainda, uma força motora
plausível que pudesse ter fragmentado a Pangeia[...].
A) Os continentes flutuam
como barcos sobre a crosta oceânica sólida, arrastados pelas forças das marés,
do sol e da lua.
E) O que causa, de fato,
a separação é a velocidade de rotação Terrestre, que executa um giro
oeste-leste e causa o rompimento das placas menos sólidas.
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