1. (FUNRIO 2017) Para que possamos calcular corretamente a dose equivalente num tecido,
é necessário que saibamos o fator de peso da radiação. Para fótons, nêutrons
(de energia 50 keV) e partículas alfa, os fatores de peso são dados
respectivamente por:
A) 1, 1, 20
B) 1, 10, 20.
C) 5, 1, 10.
D) 10, 20, 20.
E) 1, 10, 5.
2. (FUNDATEC 2017) Um isótopo radioativo de um determinado átomo 160X 96sofre,
respectivamente, um decaimento β-, um α e, novamente, um β- em sequência.
Sabendo que X representa um outro isótopo do elemento original e Y um isótopo
de um outro elemento, qual o átomo resultante dos decaimentos?
A) 156 X 96 .
B) 156 Y 96 .
C) 160 X 94 .
D) 160 Y 96 .
E) 160 Y 94 .
3. (IBFC 2017) Avalie a Lei de Fick para a difusão molecular de um componente numa
mistura binaria e assinale a alternativa correta:
A) A Lei de Fick
estabelece que a densidade de fuxo de massa por difusão molecular de um
componente é diretamente proporcional ao gradiente de concentração do
componente.
B) A Lei de Fick
estabelece que a densidade de fuxo de massa por difusão molecular de um
componente é inversamente proporcional ao gradiente de concentração do
componente.
C) A Lei de Fick
estabelece que a densidade de fuxo de massa por difusão molecular de um
componente não depende do gradiente de concentração do componente.
D) Para os casos
gerais a Lei de Fick para a difusão molecular não pode ser expressa
vetorialmente.
E) A Lei de Fick
por meio de equações descreve que não existe relação entre o fuxo de átomos e
gradiente de concentração.
4. (PR-4 UFRJ 2016) Em 2015, os relatórios de dose de um indivíduo ocupacionalmente exposto
(IOE), do serviço de Medicina Nuclear do Hospital Clementino Fraga Filho, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, registraram uma dose anual de 45mSv. A
taxa média de dose mensal do IOE é aproximadamente:
A) 4,5mSv
B) 2,2mSv
C) 2,8mSv
D) 3,6mSv
E) 3,8mSv
5. (PR-4 UFRJ 2016) Nos serviços de radiodiagnóstico, todo indivíduo ocupacionalmente
exposto deve ser monitorado por dosímetros individuais, que têm como finalidade
determinar o nível de doses de radiação recebida pelo usuário como decorrência
de seu trabalho. Os dosímetros termoluminescentes são cristais com propriedades
termoluminescentes, que, quando aquecidos a uma determinada temperatura, emitem
luz ultravioleta de intensidade proporcional à dose da radiação que incidiu
sobre eles. Em relação a dosímetros TLD pessoais utilizados nos serviços de
radiodiagnóstico médico e odontológico, a grandeza medida para corpo inteiro é
denominada:
A) dose
equivalente.
B) dose
ambiental.
C) taxa de
exposição.
D) dose efetiva.
E) dose
absorvida.
6. (CESPE 2016) Relaciona-se à energia nuclear a técnica denominada
A)
roentgenterapia.
B) cintilografia.
C) ecografia.
D) ressonância
paramagnética eletrônica.
E) microscopia
eletrônica.
7. (PR-4 UFRJ 2016) Os três processos que atenuam os Raios X e Gama são, respectivamente:
A) Efeito
fotoelétrico, Produção de par e Produção de nêutrons rápidos.
B) Efeito fotoelétrico,
Produção de par e Ionização por interações eletrostáticas.
C) Ionização por
interações eletrostáticas, Produção de par e Efeito Compton.
D) Efeito
fotoelétrico, Produção de par e Efeito Compton.
E) Efeito
fotoelétrico, Ionização por interações eletrostáticas e Efeito Compton.
8. (IADES 2016) O número de átomos vizinhos a um átomo de referência (grandeza
denominada de número de coordenação) e as distâncias entre eles dependem do
tipo de rede cristalina. Quanto mais átomos em contato e quanto menor a
distância entre eles, mais denso será o cristal. Entre as 14 redes cristalinas
no espaço 3D, destacam-se três: CS = cúbico simples; CCC = cúbico com corpo
centrado; e, CFC = cúbico com face centrada. A esse respeito, assinale a
alternativa que apresenta os números de coordenação dessas redes cristalinas.
A) CS → 6; CCC →
12; CFC → 8.
B) CS → 8; CCC →
6; CFC → 12.
C) CS → 12; CCC
→ 8; CFC → 6.
D) CS → 12; CCC
→ 6; CFC → 8.
E) CS → 6; CCC →
8; CFC → 12.
9. (PR-4 UFRJ 2016) O físico de um serviço de radiologia calculou as blindagens para uma
sala de radiografia convencional posicionada no segundo pavimento de um
determinado hospital. Devido às dimensões da área e às características do
equipamento, as espessuras das barreiras absorvedoras não ultrapassaram 1,5 mm.
No cálculo das blindagens para a sala de raios X, considerou a atenuação da
radiação primária (feixes úteis emitidos diretamente do tubo de raios X e usados
na imagem do paciente), as radiações secundárias (provenientes do espalhamento
no paciente e em outros objetos da sala) e a fuga da radiação (emitida pelo
tubo de raios X através da carcaça blindada onde está posicionado). Segundo a
NCRP nº 147, assinale a alternativa que apresenta os fatores que influenciam
primariamente na exposição de indivíduos às radiações primárias e secundárias.
A) Fonte,
distância, tempo e blindagens.
B) Tempo,
temperatura, distância e blindagens.
C) Tempo,
distância, dimensões e blindagens.
D) Tempo, fonte,
distância e temperatura.
E) Fonte,
temperatura, dimensões e blindagens.
10. (IADES 2016) O luminol é um pó de fórmula química C 8H 7O 2N 3, descoberto em 1928.
Quando borrifada em um ambiente que tem resquícios de sangue, a molécula do
luminol entra em reação com o ferro da hemoglobina do sangue, emitindo uma luz
azul que pode ser vista quando o ambiente é escurecido. Esse fenômeno ocorre
porque
A) um elétron é
arrancado do átomo.
B) um elétron se
transforma em fóton.
C) um elétron se
desloca para um nível energético mais baixo, emitindo um fóton.
D) um elétron se
desloca para um nível energético mais alto, absorvendo um fóton.
E) os elétrons
permanecem no respectivo estado, sem alteração.
11. (COPEVE-UFAL 2016) O conceito de bandas de energia, desenvolvido em 1928, permite entender
diversas propriedades dos sólidos. A natureza das bandas de energia determina
se um material é um isolante, um semicondutor ou um condutor. Nos isolantes, no
zero absoluto, a banda de energia mais elevada que está completamente
preenchida de elétrons é a banda da valência. A banda mais elevada seguinte,
chamada de banda de condução, é completamente vazia, não existem elétrons em
seus estados. A diferença de energia entre essas duas bandas é denominada de
“bandgap” do material isolante. No caso de materiais translúcidos, como vidro
ou cristal, por exemplo, qual a técnica espectroscópica pode ser utilizada para
determinação e estimativa dessa diferença de energia?
A) Técnica de
Judd-Ofelt.
B) Absorção de
Ultravioleta.
C) Absorção por
dois fótons.
D) Absorção de
Estado Excitado.
E)
Espectroscopia de Fluorescência.
12. (PR-4 UFRJ 2016) A tomografia por emissão de pósitrons utiliza o processo de interação
da radiação gama com a matéria, denominado produção de pares elétron-pósitron.
Assinale a alternativa que demonstra corretamente a energia mínima da radiação
gama para ocorrer a produção de pares.
A) 511 keV
B) 511 MeV
C) 1,022 MeV
D) 1,022 keV
E) 1,001 keV
13. (COPEVE-UFAL 2016) Dentre as ligações moleculares, aquela que é regida essencialmente
pelas interações do tipo dipolo elétrico – dipolo elétrico é a ligação
A) iônica.
B) metálica.
C) covalente.
D) hidrogênio.
E) de Van der
Waals.
14. (COPEVE-UFAL 2016) Na construção de micro ou nanoestruturas em laboratório, ao observarmos
objetos através de um microscópio óptico ou eletrônico, frequentemente nos
deparamos com o problema de distingui-los pelo fato de eles estarem muito
próximos uns dos outros. Qual propriedade do instrumento está associada à
capacidade de fazer essa distinção durante a observação?
A) Coerência
B) Amplificação.
C) Parâmetro de
rede.
D) Poder de
resolução.
E) Largura de
espectro.
15. (PR-4 UFRJ 2016) A administração de doses terapêuticas com I-131, com atividades
superiores a 1850 MBq, deve ser realizada em quartos para terapias e descrita
nos Planos de Proteção Radiológica. O valor da taxa de dose especificado pela
Norma CNEN NN 3.05, de dezembro de 2013, para liberação do paciente internado
no quarto terapêutico tratado com o radioiodo, é inferior a:
A) 0,03 mSv/h,
medido a 5 (cinco) metros do paciente.
B) 0,03 mSv/h,
medido a 2 (dois) metros do paciente.
C) 0,05 mSv/h,
medido a 2 (dois) metros do paciente.
D) 0,05 mSv/h,
medido a 5 (cinco) metros do paciente.
E) 0,05 mSv/h,
medido a 3 (três) metros do paciente
GABARITO
1: A
2: A
3: A
4: E
5: D
6: B
7: D
8: E
9: A
10: C
11: B
12: C
13: E
14: D
15: B
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