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AVALIAÇÃO SOBRE O MURO NA FRONTEIRA ENTRE MÉXICO E ESTADOS UNIDOS

 

AVALIAÇÃO FINAL DAS ATIVIDADES REALIZADAS
Avaliação geral
Avaliação das habilidades
Questões para avaliação:
- Verifique se o estudante atingiu os objetivos e habilidades previstos. Caso isso não tenha ocorrido, proponha atividades extras, como leituras de mapas e reportagens.
 
Avaliação geral das atividades
- Avaliar a participação, cooperação e contribuições de cada estudante nos pequenos grupos e nas discussões com toda a turma.
- Registrar a apresentação do painel em grupos nos prazos estabelecidos.
- Avaliar a clareza, correção e organização das informações contidas nos levantamentos preliminares e no painel final.
- Observar nos textos do painel e nas exposições orais capacidades de reconhecer pontos de vista e argumentar.
- Avaliar a clareza e correção de argumentos expostos nos debates coletivos.
- Observar a compreensão de noções como fronteira, Estado, nação, território, política imigratória, direitos humanos.
 
AUTOAVALIAÇÃO
- Se julgar conveniente, apresente questões para auxiliar cada estudante a expressar o que aprendeu ao longo da sequência didática, tais como:
 
Considere o seguinte texto:
“No período moderno, as fronteiras aparecem como as molduras dos Estados-nações, de modo que tanto o seu estabelecimento, como eventuais modificações, manifestam transformações que estão se processando no interior das sociedades, sem se esquecer, é claro, das relações de vizinhança. Essas últimas, por sua vez, são bastante elásticas e mutáveis, podendo variar desde uma situação de amizade crescente que tende para a integração, até a indiferença que aos poucos vai se tornando uma viva hostilidade. [...]
Os Estados modernos necessitam de limites precisos onde possam exercer sua soberania, não sendo suficientes as mais ou menos largas faixas de fronteira. Assim, hoje o “limite” é reconhecido como linha, e não pode ser portanto habitada, ao contrário de “fronteira” que, ocupando uma faixa, constitui uma zona, muitas vezes bastante povoada, onde os Estados vizinhos podem desenvolver intenso intercâmbio. Mas a presença do Estado impõe distinções marcantes. Obrigações como o pagamento de impostos e [...] direitos como os serviços públicos serão diferentes de cada lado da fronteira.
Estabelece-se assim um choque entre o direito de “ir e vir” e o princípio da “soberania dos Estados”.
É a esfera da política, portanto, que decidirá se o Estado vai incentivar ou dificultar o intercâmbio com os vizinhos. Essa lógica territorial vai se tornar mais complexa com o advento da globalização.”
MARTIN, André Roberto. Fronteiras e nações. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1994, p. 46-47.
Com base no texto, responda:
a)   Como o autor define as fronteiras entre países?
b)  Separe uma passagem do texto que se relaciona diretamente com a construção de muros fronteiriços. Justifique sua escolha.
c)   Relacione o muro entre México e Estados Unidos com as imigrações no continente americano. Ainda sobre esse ponto, considere também que os dois países integram, com o Canadá, um acordo de livre-comércio, o Nafta. Como se justifica então a posição dos Estados Unidos ao construir o muro?
 
Espera-se que o estudante ofereça as seguintes respostas: a) Para o autor, a fronteira pode ser entendida como a “moldura” dos Estados-nações. Ela não é uma linha, mas uma faixa que pode ser bastante povoada e ser muito viva e dinâmica; b) O estudante poderá indicar a passagem sobre aumento da hostilidade entre países, que pode resultar em maior controle dos fluxos e maior vigilância nas fronteiras. Ou, então, citar a que indica choque entre o direito de ir e vir e a soberania dos Estados; esta última, com muros ou maior policiamento nas fronteiras, pode cercear o primeiro. A construção do muro na divisa entre México e Estados Unidos está senso pensado para conter fluxos de imigrantes; c) Diversos latino-americanos procuram ingressar nos Estados Unidos a partir do território mexicano, mas têm sido duramente reprimidos ou barrados. Isso contraria uma tradição histórica do povo estadunidense, constituído em boa parte por imigrantes, e fere recomendações da ONU e da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Muitos governantes dos Estados Unidos afirmam que a adesão ao Nafta não torna automática a aceitação de imigrantes em seu território, contrariando princípios do liberalismo econômico que seus representantes defendem em outras instâncias internacionais.
 
Proponha que cada estudante avalie sua participação e a atividade como um todo.

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