8. (NUCEPE 2019) Oportunidades e fatalidades que se sucedem ao longo do ciclo vital das pessoas modelam suas biografias, e as situações em que ocorrem refletem-se nas configurações familiares, quando examinadas em um momento dado [...]. Do ponto de vista demográfico interagem, nesse caso, processos que resultam da “evolução dos níveis e padrões da fecundidade”, do “quantum do tempo da nupcialidade”, das separações e divórcios e dos recasamentos, das alterações das curvas de mortalidade e seus diferenciais por sexo e idade, e da intensidade dos deslocamentos espaciais da população.
(BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.186)
Os arranjos familiares no Brasil sempre foram marcados por grande dinamicidade. Entre os fatores que contribuem para a alteração da estrutura familiar, destaca-se
A) o crescimento do índice de escolaridade
entre as mulheres a partir da década de 70, bem como seu ingresso no mercado de
trabalho, fato que contribui para o aumento de idade ao casar.
B) o fato de os
homens casarem-se com mulheres mais velhas, principalmente a partir dos anos
80, o que é uma constante universal, contribuindo assim para a redução do
número de mulheres casadas em idade fértil.
0 Comentários