Capitalismo informacional
O surgimento do
capitalismo informacional, como a quarta etapa evolutiva do sistema
capitalista, marca a transição entre os séculos XX e XXI. Cunhado pelo
sociólogo espanhol Manuel Castells em sua obra "A Sociedade em Rede",
publicada em 2006 com base em seus escritos de 1996, este conceito traz consigo
profundas implicações para o cenário econômico e social.
No cerne do capitalismo
informacional, reside uma interconexão íntima entre avanços tecnológicos, a
globalização e a emergência da sociedade da informação. A contínua expansão da
globalização, a proliferação de dispositivos como computadores, telefones digitais,
robótica e a onipresença da internet desempenham papéis fundamentais nesta
fase.
Uma dinâmica central do
capitalismo informacional é a aceleração dos fluxos de capitais, mercadorias,
informações e pessoas. A crescente maturação das tecnologias de informação (TI)
desempenha um papel preponderante ao facilitar o acesso à informação e o
compartilhamento de conhecimento em uma escala sem precedentes.
Na esfera social,
observa-se um aumento notável da dependência tecnológica, agravado pelo advento
das redes sociais, que propiciam o compartilhamento massivo e instantâneo de
informações. Isso, por sua vez, engendra novas práticas culturais e padrões sociais,
contribuindo para a formação de uma estrutura social reconfigurada.
Entretanto, a chegada do
capitalismo informacional também amplifica as disparidades existentes. A
questão da inclusão digital, ou a sua ausência, assume um papel central, pois o
acesso a essas tecnologias podem ser determinantes para a integração plena nessa
nova realidade. Infelizmente, a exclusão digital emerge como um efeito
colateral, aprofundando desigualdades sociais em várias partes do globo.
Elaborado com base em:
Mundo Educação – Capitalismo e Escola Kids – Capitalismo
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